Culto Mensal de Ação de Graças – 03/2009

Significado das Oferendas

Através das oferendas, simbolizadas por alimentos, dados a nós pela Grande Natureza, provenientes da montanha, do campo, do rio e do mar, expressamos afetuosamente o nosso mais sincero sentimento de gratidão a Deus.

Esta cerimônia evidencia também a real importância do valor da vida e da Luz de Deus, a autêntica essência da energia espiritual, que nos sutenta, protege e eleva.

Objetivo

O culto mensal de Ação de Graças do Templo Luz do Oriente é oficiado no primeiro domingo de cada mês, em agradecimento pelas dádivas que diariamente recebemos.

É também a oportunidade para pedirmos a Deus e Meishu Sama força e coragem a fim de podermos dedicar-nos com amor à concretização do Plano de Deus na Terra, tornando-nos instrumentos cada vez mais puros de canalização do Johrei.

A intensidade da Luz que envolve nossas almas, neste dia, tem um poder infinitamente amplo manifestado em sublimes vibrações de harmonia, verdade e justiça.

É pois, muito importante, nesta data, a participação devota e irrestrita de todos os membros e frequentadores.

Fotos

Salmo

Kami no Chie

Jinchi nado
shinchi2 no mae ni wa mahiru ma no
tomoshibi to shiru hito koso3 kashikoki.

 

Hito no yo no
momo no kurushimi kiwamureba
muchi4 ga moto naru koto wo shirikeri.

 

Nanigoto mo
omoi ni makasenu5 utsushi yo ni
tayoru wa Kami no chikara6 nomi nari.

 

Waga furuu
chikara6 wa taiyoo no sei ni shite
toko yo no yami wo uchi7 harasu8 nari.

 

Yakudoku to
hiryoo no tame ni kegasareshi9
yo wo kiyomenan Kami ni kawarite.

 

1 jinchi – lê-se / djintchi / 2 shinchi – lê-se / shintchi /
3 koso – lê-se / kosso / 4 muchi – lê-se / mutchi /
5 makasenu – lê-se / makassenu / 6 chikara – lê-se / tchikara /
7 uchi – lê-se / utchi / 8 harasu – lê-se / harassu /
9 kegasareshi – lê-se / kegassareshi /

 

 

Sabedoria Divina

Ao sensato,
diante da Sabedoria divina,
a humana parece lanterna à luz do dia.

 

A causa busquei.
Na ignorância, encontrei a origem
de todo o sofrimento da humanidade.

 

Nada depende,
neste mundo, só da vontade humana.
Confiemos, unicamente, no poder de Deus.

 

Eu manifesto
a grande força da energia solar.
Deste mundo, as trevas irão desaparecer.

 

O poder de Deus
usando, vou purificar o planeta
envenenado pelas toxinas e adubos.

Ensinamento

Palestra de Meishu Sama

Paz Espiritual
Proferida em 05/11/1951

 

A questão é: como obtê-la? Encontramos o caminho que nos conduz à paz interior, quando prestamos ajuda a nossos semelhantes e também ao servirmos na Obra de Deus. Tais práticas, quando sinceras, são capazes de extinguir nossas impurezas, minimizando a possibilidade de nos defrontarmos com ações purificadoras intensas. Ao se atingir tal estado espiritual, passamos então a vivenciar o que se entende por paz interior — e daí, sim, torna-se possível entregarmo-nos a Deus.

Entretanto, apesar de tão desejado, tal estágio demanda um certo tempo para ser atingido, já que, antes de sua conquista se dar, será necessário purificarmos o espírito, porque é justamente nele que se instalam as máculas que nos impedem de entregarmo-nos verdadeiramente a Deus. E só mesmo quando interiorizarmos essa verdade, é que passaremos a acreditar na possibilidade da concretização dessa transformação interior que traduzimos por paz espiritual. Em compensação, mesmo que pouco a pouco, tal condição acabará fazendo parte integrante de nossa vida.

E ao termos a mais absoluta certeza desse fato, independentemente de qualquer obstáculo eventual que tenhamos de enfrentar, nada irá nos assustar, porque os que conhecem a Verdade e têm fé sabem perfeitamente que períodos de purificação levam à diminuição de toxinas e impurezas acumuladas. Daí podermos afirmar que, ao ingressarmos na Messiânica, tem início o caminho que nos conduzirá à paz interior, à paz espiritual.

No tocante à questão da ocorrência de purificações intensas, alguns membros chegam a ficar em dúvida e até a se questionar: por que isso ocorre? E justamente comigo? Porém, trata-se de uma reação natural, já que somos humanos. Mas, quando entendemos exatamente as causas que ocasionam tais purificações, daí ficamos aliviados e, inclusive, até mais confortados para ultrapassar os períodos de sofrimento que essas circunstâncias acarretam. Eu mesmo, no ano passado, fui tão maltratado pela polícia, que cheguei a pensar que não havia necessidade de Deus me deixar sofrer tanto assim. Só que, em contrapartida, acabei entendendo que, se eu tenho uma missão tão importante para cumprir, é óbvio que vou acabar sofrendo mais que as pessoas comuns — e foi isso que me levou a aceitar tudo o que me aconteceu.

Outro mal que atinge a humanidade — e que é motivo para grandes sofrimentos — é o fato de a pobreza existir. Mas por que será que não se consegue extingui-la? É preciso entender que, quando a pobreza tem fim, isso é sinal de que, lá no Mundo Espiritual, foi possível atingir-se o nível correspondente à abundância. O problema da pobreza que nos afeta reside justamente no posicionamento em que nos encontramos no Mundo Espiritual. Mas tal condição sofre alterações, à medida que vamos eliminando impurezas, permitindo, dessa forma, a elevação do nosso próprio yukon.

São dois os caminhos que levam à efetivação dessa conquista. Pelo primeiro deles, a pessoa elimina máculas, ao enfrentar sofrimentos; pelo segundo, evolui, quando presta ajuda a seus semelhantes. Inclusive, é exatamente agindo em prol da felicidade alheia que conseguimos melhorar bem rápido a nossa posição no Mundo Espiritual. E quanto mais elevado for o nível em que estivermos, iremos superar, com muito mais facilidade, as dificuldades que se apresentam nos níveis baixo e médio — justamente os que antecedem o nível correspondente à abundância.

Com freqüência, me perguntam se o motivo que leva uma pessoa a ser infeliz deve-se ao fato de ela estar mal psicologicamente. É isso mesmo! Imaginem uma montanha: à medida que subirmos em direção a seu topo, a paisagem em torno irá se descortinar, tornando cada vez mais amplo o nosso campo de visão. E de modo semelhante a isso, quando não estamos bem psicologicamente, enxergamos de forma limitada e não temos clareza de raciocínio. Mas a cabeça daqueles que atingem o topo da montanha… esses, sim, são capazes de enxergar tudo ao redor.