Celebração em Homenagem aos Antepassados – 04/2009

Objetivo

O sufrágio mensal às almas é oficiado na sede do templo Luz do Oriente, todo terceiro domingo de cada mês.

Esta cerimônia tem por objetivo proporcionar uma oportunidade para que os nossos antepassados, bem como todos aqueles ligados a nós por fios espirituais, recebam Luz e Lenitivo.

Assim, mais aliviados e purificados, poderão cumprir plenamente a missão que lhes foi confiado por Deus.

O vínculo dos antepassados conosco é profundamente marcante. Por isso, ao colaboramos para que eles se elevem, estaremos promovendo não só o nosso aprimoramento, mas também o de toda humanidade.

A palestra do Reverendo Nakahashi foi tranmitida via internet, em tempo real a partir do Japão.

Fotos

Salmo

Kyurei

Tamawarishi

tootoki inochi1 kyoo yori wa

chikara2 kagiri3 ni Kami ni tsukaen.

 

Kami ni inoru

ware to narikeri tama no yo no

ukarayakara mo muda yorokoban.

 

Mi mo tama mo

Kami no hikari ni kiyomerare

tengoku ni sumu ware to narikeru.

 

1 Inochi – lê-se / inotchi / 2 Chikara – lê-se / tchikara /

3 Kagiri – lê-se / kaguiri /

 

 

Salvação das Almas

Recebi de Deus

preciosa vida. A partir de hoje,

com o máximo de minhas forças, vou servi-Lo!

 

Muito alegres

ficaram meus antepassados depois de

me tornar pessoa que procura rezar a Deus.

 

Purificando

pela Luz de Deus meu corpo e minha alma,

consegui morar para sempre no Reino do Céu.

Ensinamento

ENSINAMENTO DE MEISHU SAMA

“Condições Básicas para Iniciar o Caminho da Evolução Espiritual: Não Censurar e Não Julgar”

 

1. Censuras

Às vezes alguém me pergunta se cabe ou não censurar. De fato, só o Criador tem autoridade para julgar os homens. Assim, se alguém condenar o próximo, estará querendo colocar-se na posição de Deus. Além do mais, a censura nunca produz bons resultados; provoca sempre um efeito contrário. Por essa razão, a minha maneira correta de agir é a seguinte: quando alguma pessoa co­mete erros, faço de conta que não vejo. Espero até a hora em que ela, ao sofrer as conseqüências de suas atitudes, percebe que não estava agindo de modo certo. Nesse momento, despertará e, com certeza, se arrependerá do fundo do coração. Por­tanto, censurá-la antes de ter adquirido consciência de seus atos, seria como tentar deter uma pedra que estivesse rolando do alto da montanha. Se al­guém se dispusesse a tal façanha, com certeza se machucaria. Por isso, o melhor é esperar que a pessoa caia para então ser reerguida com tran­qüi­lidade.

Não obstante, convém alertar freqüentemente a todos sobre a maneira correta de agir, a fim de que muitos infortúnios sejam evitados. E também para que cada um tenha condições de recordar-se, no momento das adversidades, de todas as recomendações anteriormente recebidas.

Meditem e ponham em prática estas verdades e nunca tentem segurar a pedra que esteja rolando montanha abaixo. Ajam com bastante discernimento.

 

2. Julgamentos

Já falei sobre o assunto algumas vezes. Per­cebo, contudo, que os membros ainda cometem esse erro até inconscientemente, razão por que volto a abordá-lo.

Há gente que tem o hábito de comentar a maldade dos outros. E, em casos extremos, chegam mesmo a dizer que é preciso tomar cuidado com certas pessoas porque elas estão endemoniadas. Na verdade, acontece bem ao contrário. Está possesso quem faz um comentário como esse, pois nenhum ser humano tem permissão de estabelecer para os outros qual seja o comportamento certo ou errado, o bem ou o mal. Tal procedimento diz respeito exclusivamente a Deus.

Então, quem julga os semelhantes está profanando a área divina e, por isso, não seria errado encará-lo como um demônio contra o qual convém ficar de guarda.

Qual seria a causa da existência de indiví­duos que vivem a censurar o próximo?

Evidentemente, a falta de fé em Deus leva algumas pessoas a julgarem erradas as demais. Outras ainda acham que certas crenças ou igrejas seguem uma orientação incorreta e, por isso, precisam ser reformuladas. Quem assim pensa, acredita mais na força dos homens do que no poder divino. Não há falha maior nem atitude mais presunçosa. Portanto, não cabe a uma pessoa de fé esse tipo de preocupação. Se houver realmente erros, ou maus elementos entre os seguidores de um credo, basta colocá-los nas mãos de Deus que o julgamento virá do Alto.

Tenham, pois, sempre em mente que na Messiânica tudo é supervisionado pelo Supremo Deus. Constantemente, através de algum acontecimento particular, os membros que estão agindo errado recebem advertências a fim de poderem despertar para a verdade. Caso não mudem de atitude, chegam, às vezes, até a perder a vida. E, em outras circunstâncias, a têm profundamente ameaçada, como bem sabem os messiânicos mais antigos.

Concluindo, podemos, de fato, afirmar que o comportamento correto é cada um julgar-se continuamente a si mesmo, em vez de ficar censurando os outros. Quem vive assim tem verdadeira fé e cumpre a vontade de Deus.