Celebração em Homenagem aos Antepassados – 04/2008

Celebração realizada dia 20 de abril de 2008.

Fotos

Salmo

Kyurei

Tamawarishi

tootoki inochi[1] kyoo yori wa

chikara2 kagiri3 ni Kami ni tsukaen.

 

Kami ni inoru

ware to narikeri tama no yo no

ukarayakara mo muda yorokoban.

 

Mi mo tama mo

Kami no hikari ni kiyomerare

tengoku ni sumu ware to narikeru.

 

[1] Inochi – lê-se / inotchi / 2 Chikara – lê-se / tchikara /

3 Kagiri – lê-se / kaguiri /

 

 

Salvação das Almas

Recebi de Deus

preciosa vida. A partir de hoje,

com o máximo de minhas forças, vou servi-Lo!

 

Muito alegres

ficaram meus antepassados depois de

me tornar pessoa que procura rezar a Deus.

 

Purificando

pela Luz de Deus meu corpo e minha alma,

consegui morar para sempre no Reino do Céu.

Ensinamento

Meu Pensamento

 

Quando tenho algum projeto em mente, cos­tumo analisá-lo cuidadosamente sob todos os ângu­los, antes de pô-lo em prática. Mas a maioria das pes­soas não tem paciência para esperar; fica ansiosa para executar o plano o mais rápido possível, confiando na sorte e esperando que tudo dê certo. Na prática, porém, as realizações nem sempre correm da maneira desejada, e o projeto, muitas vezes, acaba sendo malsucedido. O perigo reside precisamente no fato de só se contar com o sucesso, e não se pensar na possi­bilidade de fracasso. Eu, ao contrário, sempre penso, desde o começo, na eventualidade de um malogro, e tomo as devidas precauções. Por isso, se o projeto não der certo, aguardo um tempo mais propício, evitando, assim, golpes fatais. E, no caso de algum insucesso, posso reerguer-me, sem grandes problemas.

Adoto o mesmo procedimento no que diz res­peito ao dinheiro: divido o capital disponível em três partes, duas das quais ficam como reserva. Assim, se na primeira etapa faltarem recursos para a conclusão de um trabalho, emprego a segunda parte do nume­rário em disponibilidade. E, no caso de esta também ser insuficiente, recorro à terceira. Deste modo, ainda que o custo ultrapasse em muito o orçamento inicial, não corro o risco de ficar arruinado.

Antes de concretizar qualquer resolução, faço também todos os preparativos necessários e estudo, com atenção, diversos pormenores. À primeira vista, o meu método pode parecer excessivamente lento, mas como nele não há falhas, e a execução dos planos é rápida, acabo evitando despesas extraordinárias, além de economizar tempo e mão-de-obra. Todos es­ses cuidados, no final, representam um lucro conside­rável. Conforme vocês sabem, planejo grandes em­preendimentos seguidamente, e sempre consigo rea­lizá-los com alegria e sem preocupações. Mas, mesmo depois de elaborado o projeto, não o concretizo de imediato: aguardo o momento oportuno, sem me apressar. Na hora exata, começo a executá-lo com todo o empenho, porém sem impaciência e afobação.

Na medida do possível, o ser humano deve evi­tar a intranqüilidade, porque ela acaba conduzindo à precipitação. Além disso, decisões impensadas nunca trazem bons resultados. Observando aqueles que malograram na vida, a causa de seus insucessos está sempre relacionada à impaciência e à tentativa de for­çarem situações.

A propósito, convém recordar o que aconteceu com o Japão na Segunda Guerra Mundial. De início, tudo corria bem, mas os dirigentes militares desse país se envaideceram com as vitórias que obtiveram. Então, quando os fatos começaram a tomar um rumo desfavorável, eles nem perceberam que a maré havia se invertido, e passaram a forçar a situação de ma­neira cada vez mais ilógica, até chegarem a um re­sultado trágico. Na época, quando começaram a afobar-se, eu já sabia que tudo estaria perdido, já que, se tivessem pensado, desde o começo, na possibili­dade de perderem a guerra, a situação não teria che­gado a ficar tão desconcertante. Portanto, o Japão foi derrotado, devido à imprudência dos seus chefes militares.

Quem observa o método pelo qual realizo os meus trabalhos acha que, em certos momentos, sou muito arrojado e, em outros, bastante pacato. Essa minha maneira de agir deixa as pessoas confusas, pois jamais conseguem prever qual será meu próximo lance. E dessa estratégia é que depende, até certo ponto, a rapidez com que minhas obras são executa­das, embora, realmente, tudo se deva à grande proteção de Deus.